Resenha: Na ilha - Tracey Garvis
O livro Na Ilha não é lá o livro que eu chego na livraria e
pela capa eu escolho pra levar, muito menos me apaixonar e desejar ardentemente
comprar, mas sou do tipo que se mais de uma pessoa me recomendar um livro, sim
eu leio. Na Ilha foi recomendado insistentemente por inúmeras vezes por duas amigas, e
tenho que agradecer por isso. No dia em que terminei de ler disse a ela quando
o livro for bom insistam mais um pouco. Então vamos a nossa resenha, e espero
que ela também desperte o seu interesse pela Leitura!
Título: Na Ilha
Autor: Tracey Garvis-Graves Editora: Intrínseca
Páginas: 288
Ano: 2013
Quem nunca assistiu o filme Lagoa azul, Naufrágio ou qualquer
outro filme relacionado a pessoas perdidas em uma ilha? Esse livro tem
exatamente esse estilo. Quando li eu pensei vamos pra uma leitura “Sessão da
Tarde”. Você pode esta pensando: Que saco! Mas eu também pensei a mesma coisa.
Li a primeira página, a segunda, e quando percebi já não queria parar de ler.
Intrigante, uma leitura simples mas que você consegue facilmente criar as cenas
e se colocar no desespero dos personagens, e desejar saber o que irá acontecer, e começa
a criar expectativas. E de repente eu comecei a me fazer perguntas, e desejar o
melhor aos personagens
Anna Emerson tem 30 anos e é professora de inglês, e tem um
relacionamento com um cara mais perdido que cego em tiroteio, e Anna se depara
com esse relacionamento de 8 anos empacado na mesmice de sempre, os desejos dela não
são os mesmos do namorado e isso a chateia. Apaixonada pela sua profissão, não
perde a oportunidade de passar o verão em uma ilha tropical dando aulas
particulares para um adolescente.
T.J. Callahan não quer ir a lugar algum. Aos
16 anos e com um câncer em remissão, tudo o que ele quer é uma vida normal de
novo. Anna e T.J. embarcam rumo à casa de veraneio dos Callahan e, enquanto
sobrevoam as 1.200 ilhas das Maldivas, o impensável acontece. O avião cai nas
águas infestadas de tubarão do arquipélago. Eu
quando assisto tragédias aéreas em documentários, quase não vejo
sobreviventes, mas sempre penso no que se passa dentro no avião sabendo que está
caindo no mar. A autora descreveu perfeitamente essa minha curiosidade. Além
de sobreviver, eles conseguem chegar a uma praia, mas logo descobrem que estão
presos em uma ilha desabitada. De início, tudo o que importa é sobreviver, e em
uma ilha sem água potável, sem comida, sem fogo, sem telefone, internet, uma
ilha não habitada eu me pergunto como sobreviver? Particularmente, eu com meu
sedentarismo, não estaria em uma situação nada confortável. E em uma incessante
batalha diária para sobreviver, em busca de água, e comida os dias passam
voando, os meses parecem que passam de dois em dois, e nada de um resgate. O que passa a acontecer na ilha é incrível, eu
sempre tento tirar algo de bom nos livros que eu leio, a autora me fez pensar
que nada tem que ser pra ontem, temos que ter calma, perseverança, e nunca
desistir. Mas também mostra nos a transformação natural da vida, e de uma forma
simples descreve como é conviver com o sexo oposto, e conhecer verdadeiramente
sem interesses, apenas viver a vida e deixar que o amor puro e inesperado não
se deixe influenciar pelo “achometro” alheio. Viva e seja Feliz.
No
inicio da leitura me questionei bastante sobre a idade dos personagens, mas como
uma amiga me disse: “ No decorrer da leitura você nem vai se lembrar” Mas a própria
Anna me recorda disso, mas isso já lá pro o final, que pra mim foi surpreendente
mais clichê como os filmes que mencionei no inicio. Me coloquei diversas vezes
na situação deles, e confesso que os dois me fizeram pensar demais.
Fiquei
impressionada com a leitura!
Pra
você que não leu eu recomendo,
espero que tenho despertado o seu interesse.
1 comentários
Este livro esta na minha pequena listinha muito atrasada, rsrs!
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